Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodãoUm dia me disseram que os ventos às vezes erram a direçãoE tudo ficou tão claro, um intervalo na escuridãoUma estrela de brilho raro, um disparo para um coração...A vida imita o vídeo, garotos inventam um novo inglêsVivendo num país sedento, um momento de embriaguez...
Somos quem podemos ser... Sonhos que podemos ter...
Um dia me disseram quem eram os donos da situaçãoSem querer eles me deram as chaves que abrem essa prisãoE tudo ficou tão claro, o que era raro ficou comumComo um dia depois do outro, como um dia, um dia comum...A vida imita o vídeo, garotos inventam um novo inglêsVivendo num país sedento, um momento de embriaguez...
Somos quem podemos ser... Sonhos que podemos ter...
Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodãoSem querer eles me deram as chaves que abrem essa prisãoQuem ocupa o trono tem culpaQuem oculta o crime tambémQuem duvida da vida tem culpaQuem evita a dúvida também tem...
• História da literatura brasileira,• Quinhentismo,• Barroco, • Arcadismo,• Romantismo,• Realismo,• Parnasianismo,• Simbolismo,• Modernismo, • Neo-realismo
História da literatura brasileira
A literatura Brasileira inicia-se no Quinhentismo no século XVI com um grande nome que é Padre José de Anchieta responsável pelo inicio da literatura no Brasil. Ela surgiu a partir da atividade literária incentivada pelo Descobrimento do Brasil durante o Século XVI. A literatura brasileira, considerando seu desenvolvimento baseada na língua portuguesa, faz parte do aspecto cultural lusófono, sendo um desdobramento da literatura em língua portuguesa.Bastante ligada, de princípio, à literatura metropolitana, ela foi ganhando independência com o tempo, especialmente durante o século XIX com os movimentos.Quinhentismo (século XVI)Representa a fase inicial da literatura brasileira, pois ocorreu no começo da colonização. Representante da Literatura Jesuíta ou de Catequese, destaca-se Padre José de Anchieta com seus poemas, autos, sermões cartas e hinos. O objetivo principal deste padre jesuíta, com sua produção literária, era catequizar os índios brasileiros. Nesta época, destaca-se ainda Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral. Através de suas cartas e seu diário, elaborou uma literatura de Informação ( de viagem ) sobre o Brasil. O objetivo de Caminha era informar o rei de Portugal sobre as características geográficas, vegetais e sociais da nova terra.
• Padre José de Anchieta.
Infância:Nascido na ilha de Tenerife, no arquipélago das Canárias, era filho de Juán López de Anchieta, um revolucionário que tomou parte na revolta dos Comuneros contra o Imperador Carlos V na Espanha e um grande devoto da Virgem Maria. Descendia da nobre família basca Anchieta Sua mãe chamava-se Mência Dias de Clavijo e Larena, natural das Ilhas Canárias, filha de judeus cristãos-novos. O avô materno, Sebastião de Larena, era um judeu convertido do Reino de Castela.Dos doze irmãos, além dele abraçaram o sacerdócio Pedro Núñez e Melchior.
Juventude: Anchieta viveu com a família até aos quatorze anos de idade, quando se mudou para Coimbra, em Portugal, onde foi estudar Filosofia no Colégio das Artes, anexo à Universidade de Coimbra. A ascendência judaica foi determinante para que o enviassem para estudar em Portugal, uma vez que na Espanha, à época, a Inquisição era mais rigorosa. Ingressou na Companhia de Jesus em 1551 como irmão.
Obras
Segundo a "Brasiliana da Biblioteca Nacional" (2001) "o Apóstolo do Brasil", fundador de cidades e missionário incomparável, foi gramático, poeta, teatrólogo e historiador. O apostolado não impediu Anchieta de cultivar as letras, compondo seus textos em quatro línguas - português, castelhano, latim e tupi, tanto em prosa como em verso.Duas das suas principais obras foram publicadas ainda durante a sua vida:
• "De gestis Mendi de Saa" ("Os feitos de Mem de Sá") impressa em Coimbra em 1563, retrata a luta dos portugueses, chefiados pelo governador-geral Mem de Sá, para expulsar os franceses da baía da Guanabara onde Nicolas Durand de Villegagnon fundara a França Antártica. Esta epopéia renascentista, escrita em latim e anterior à edição de "Os Lusíadas", de Luís de Camões, é o primeiro poema épico da América, tornando-se assim o primeiro poema brasileiro impresso e, ao mesmo tempo, a primeira obra de Anchieta publicada.
• "Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil" impressa em Coimbra em 1595 por Antonio de Mariz. É a primeira gramática contendo os fundamentos da língua tupi. Apresenta folha de rosto com o emblema da Companhia de Jesus. Desta edição conhecem-se apenas sete exemplares, dois dos quais encontram-se na Biblioteca Nacional do Brasil: o primeiro pertenceu ao imperador D. Pedro II (1840-1889) e o outro é oriundo da coleção de José Carlos Rodrigues. Constituindo-se na sua segunda obra publicada, é ainda a segunda obra dedicada a línguas indígenas, uma vez que, em 1571, já surgira, no México, a "Arte de la lengua mexicana y castellana" de frei Alonso de Molina.
• Pero Vaz de Caminha, às vezes popularmente chamado de Pedro Vaz de Caminha, foi um escritor português que se notabilizou nas funções de escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral.Era filho de Vasco Fernandes de Caminha, cavaleiro do duque de Bragança. Seus ancestrais seriam os antigos povoadores de Neiva à época do reinado de D. Fernando (1367-1383).Letrado, Pero Vaz foi cavaleiro das casas de D. Afonso V (1438-1481), de D. João II (1481-1495) e de D. Manuel I (1495-1521). Pai e filho, para melhor desempenhar seus cargos, precisavam exercitar a prática e desenvolver o conhecimento da escrita, distinguindo-se a serviço dos monarcas. Em 150o, foi nomeado escrivão da feitoria a ser erguida em Calecute, na Índia, razão pela qual se encontrava na nau capitânia da armada de Pedro Álvares Cabral em Abril daquele mesmo ano, quando a mesma descobriu o Brasil.
Mais conhecido dentre os três, a Carta de Pero Vaz de Caminha é considerada a certidão de nascimento do Brasil embora, dado o segredo com que Portugal sempre envolveu relatos sobre sua descoberta, só fosse publicada no século XIX, pelo Padre Manuel Aires de Casal em sua "Corografia Brasílica", Imprensa Régia, Rio de Janeiro, 1817. O texto de Mestre João demoraria mais ainda: veio à luz em 1843 na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e isso graças aos esforços do historiador Francisco Adolfo de Varnhagen.
Tradicionalmente se aceita que Caminha pereceu em combate durante o ataque muçulmano à feitoria de Calecute, em construção, no final de 1500.
Caminha desposou D. Catarina Vaz, com quem teve, pelo menos, uma filha, Isabel.
Reprodução da carta de Vaz de Caminha a Manuel I de Portugal, que marcou o início da literatura brasileira.
Barroco ( século XVII )
Essa época foi marcada pelas oposições e pelos conflitos espirituais. Esse contexto histórico acabou influenciando na produção literária, gerando o fenômeno do barroco. As obras são marcadas pela angústia e pela oposição entre o mundo material e o espiritual. Metáforas, antíteses e hipérboles são as figuras de linguagem mais usadas neste período. Podemos citar como principais representantes desta época: Bento Teixeira, autor de Prosopopéia; Gregório de Matos Guerra ( Boca do Inferno ), autor de várias poesias críticas e satíricas; e padre Antônio Vieira, autor de Sermão de Santo Antônio ou dos Peixes.
O século XVIII é marcado pela ascensão da burguesia e de seus valores. Esse fato influenciou na produção da obras desta época. Enquanto as preocupações e conflitos do barroco são deixados de lado, entra em cena o objetivismo e a razão. A linguagem complexa é trocada por uma linguagem mais fácil. Os ideais de vida no campo são retomados ( fugere urbem = fuga das cidades ) e a vida bucólica passa a ser valorizada, assim como a idealização da natureza e da mulher amada. As principais obras desta época são: Obra Poética de Cláudio Manoel da Costa, O Uraguai de Basílio da Gama, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu de Tomás Antonio Gonzaga, Caramuru de Frei José de Santa Rita Durão.
Romantismo ( século XIX )
A modernização ocorrida no Brasil, com a chegada da família real portuguesa em 1808, e a Independência do Brasil em 1822 são dois fatos históricos que influenciaram na literatura do período. Como características principais do romantismo, podemos citar : individualismo, nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, idealização da mulher, espírito criativo e sonhador, valorização da liberdade e o uso de metáforas. As principais obras românticas que podemos citar : O Guarani de José de Alencar, Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães, Espumas Flutuantes de Castro Alves, Primeiros Cantos de Gonçalves Dias. Outros importantes escritores e poetas do período: Casimiro de Abreu, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire e Teixeira e Souza.
Realismo - Naturalismo ( segunda metade do século XIX )
Na segunda metade do século XIX, a literatura romântica entrou em declínio, juntos com seus ideais. Os escritores e poetas realistas começam a falar da realidade social e dos principais problemas e conflitos do ser humano. Como características desta fase, podemos citar : objetivismo, linguagem popular, trama psicológica, valorização de personagens inspirados na realidade, uso de cenas cotidianas, crítica social, visão irônica da realidade. O principal representante desta fase foi Machado de Assis com as obras : Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e O Alienista. Podemos citar ainda como escritores realistas Aluisio de Azedo autor de O Mulato e O Cortiço e Raul Pompéia autor de O Ateneu.
Parnasianismo ( final do século XIX e início do século XX )
O parnasianismo buscou os temas clássicos, valorizando o rigor formal e a poesia descritiva. Os autores parnasianos usavam uma linguagem rebuscada, vocabulário culto, temas mitológicos e descrições detalhadas. Diziam que faziam a arte pela arte. Graças a esta postura foram chamados de criadores de uma literatura alienada, pois não retratavam os problemas sociais que ocorriam naquela época. Os principais autores parnasianos são: Olavo Bilac, Raimundo Correa, Alberto de Oliveira e Vicente de Carvalho.
Simbolismo ( fins do século XIX )
Esta fase literária inicia-se com a publicação de Missal e Broquéis de João da Cruz e Souza. Os poetas simbolistas usavam uma linguagem abstrata e sugestiva, enchendo suas obras de misticismo e religiosidade. Valorizavam muito os mistérios da morte e dos sonhos, carregando os textos de subjetivismo. Os principais representantes do simbolismo foram: Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.
Pré-Modernismo (1902 até 1922)
Este período é marcado pela transição, pois o modernismo só começou em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Está época é marcada pelo regionalismo, positivismo, busca dos valores tradicionais, linguagem coloquial e valorização dos problemas sociais. Os principais autores deste período são: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Monteiro Lobato, Lima Barreto, autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma e Augusto dos Anjos.
Modernismo (1922 a 1930)
Este período começa com a Semana de Arte Moderna de 1922. As principais características da literatura modernista são : nacionalismo, temas do cotidiano (urbanos) , linguagem com humor, liberdade no uso de palavras e textos diretos. Principais escritores modernistas : Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Alcântara Machado e Manuel Bandeira.
Neo-Realismo (1930 a 1945)
Fase da literatura brasileira na qual os escritores retomam as críticas e as denúncias aos grandes problemas sociais do Brasil. Os assuntos místicos, religiosos e urbanos também são retomados. Destacam-se as seguintes obras : Vidas Secas de Graciliano Ramos, Fogo Morto de José Lins do Rego, O Quinze de Raquel de Queiróz e O País do Carnaval de Jorge Amado. Os principais poetas desta época são: Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Cecilia Meireles.
" Uma só força, um só pensamento, um só coração....." “De Deus, o que vem de Deus, e o que permanece em nós!”
Ernesto Che Guevara
"SOMOS REALISTAS, EXIGIMOS LO IMPOSIBLE !
Brasil
Brasil Mostra tua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim...!!!
Campanha da Fraternidade
Ponho, então à tua frente Dois caminhos diferentes: Vida e morte, e escolherás. Sê sensato: escolhe a vida! Parte o pão, cura as feridas! Sê fraterno e viverás.
Pesquisa
Zumbi Dos Palmares
Tempo
Manuel Maria Barbosa Du Bocage
Poeta Português, (1765–1805).
Bocage
" Importuna Razão, não me persigas; Cesse a ríspida voz que em vão murmura,Se a lei de Amor, se a Força da ternuraNem domas, nem contrastas nem mitingas. Se acusas os mortais, e os não obrigas, Se, conhecendo o mal, não dás a cura, Deixa-me apreciar minha loucura;Importuna Razão, não me persigas."
Meu poeta eu hoje estou contente; Todo mundo de repente ficou lindo, ficou lindo de morrer; Eu hoje estou me rindo, nem eu mesma sei de que; Porque eu recebi uma cartinhazinha de você;
Se você quer ser minha namorada; Ah, que linda namorada você poderia ser; Se quiser ser somente minha; Exatamente essa coisinha, essa coisa toda minha; Que ninguém mais pode ser;
Você tem que me fazer um juramento; De só ter um pensamento, ser só minha até morrer; E também de não perder esse jeitinho de falar devagarzinho; Essas histórias de você; E de repente me fazer muito carinho; E chorar bem de mansinho sem ninguém saber porquê;
E se mais do que minha namorada; Você quer ser minha amada, minha amada, mas amada pra valer; Aquela amada pelo amor predestinada; Sem a qual a vida é nada, sem a qual se quer morrer; Você tem que vir comigo em meu caminho; E talvez o meu caminho seja triste pra você;
Os seus olhos tem que ser só dos meus olhos; Os seus braços o meu ninho no silêncio de depois; E você tem que ser a estrela derradeira; Minha amiga e companheira; No infinito de nós dois.
"É O DESAFIO DO ININTELIGÍVEL À INTELIGIBILIDADE ONDE JAMAIS A SABEDORIA SE PODERIA FECHAR NA VERDADE POIS NO CAMINHO HÁ MAIS OBSCURIDADE DO QUE CLARIDADE"... Poética do Instante Filosófico, Luís Lourenço Viagem